segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Segunda feira...Horário de verão...

Segunda feira é foda!...Não importa o domingo...Agora, segunda feira em horário de verão!!!Não consigo deitar cedo...Não consigo dormir cedo... Mas tenho que levantar cedo na segunda. O horário de verão me faz ir dormir mais tarde e além disso, me rouba uma hora... E não há como registrar queixa...Resultado...Começo a semana, já pensando na próxima sexta... E além disso...Porra, horário de verão deveria começar no verão...O próprio nome indica isso...Ainda não estamos no verão...E não vem com aquele papo de que no último dia a gente ganha a hora roubada... Ganha nada...Tempo que passou não volta mais... Não tem nada a ver... Levantar às seis, na segunda, significa levantar às cinco...Quero propor uma troca...Em vez de horário de verão, a gente elimina a segunda...A semana começa na terça...Do domingo a gente pula prá terça...Na segunda, a gente levanta a-hora-que-der-na-telha e não faz nada... Não sai de casa, não usa o automóvel, não faz a barba... No máximo, jogar conversa fora...Bem... sei que isso tudo é loucura... Mas me fez recuperar o bom humor! Tô pronto prá próxima segunda...

domingo, 22 de novembro de 2009

O Memorial...

Memorial é um livro de lembranças...Na carreira acadêmica, é o baú das lembranças ao longo da carreira...Bem, vamos lá...Prestei concurso para obter o título de Livre-Docente, em 1997...Foi a primeira aventura com o tal de memorial...Vejamos...Entrei na carreira em 1987...Prá 97...Dez anos... Encarei com coragem...Digitei os capítulos...Ensaquei os documentos comprobatórios relativos às atividades (memorial tem disso...documentos comprobatórios!... Me tornei Livre-Docente...Troquei de computador...Perdí alguns arquivos...inclusive o do memorial... Tudo bem... Esquecí...Os anos foram passando...Mudou o século...Minha Livre-Docência virou fato do século passado...Tava quietinho-no-meu-canto...Concurso prá Titular...Pensei...Vou nessa...Mas não lembrava do memorial...Caiu a ficha...Tinha que reconstituir o de 1997, a partir de um exemplar impresso...E atualizá-lo com mais doze anos de documentos, amontoados em diversas pastas...Prazo: seis meses, a partir da publicação do Edital, que ocorreu em 1 de julho deste ano...Fiquei desolado...Tava pensando em desistir, quando uma amiga se ofereceu prá recompor o antigo memorial...Aceitei...Já corria agosto...Em setembro...Ela não tinha mais saco prá digitar...Percebí...Agradecí e peguei o bicho...Quarenta páginas digitadas...Eu que cato milho...A ajuda foi decisiva...Faltavam, ainda, umas oitenta...Vamos lá...Terminei em meados de outubro...Agora, era só colocar doze anos de documentos em ordem cronológica, distribuídos nos capítulos correspondentes...E atualizar...Quer dizer...Digitar...E fui digitando...E o prazo, correndo...Chega novembro...Eu digitando... Terminei numa quinta-feira...Dia 19... Mandei imprimir os onze exemplares exigidos (duzentas e quinze páginas, cada) e mais um, prá eu poder olhar pará ele e odiá-lo, enquanto eu estiver vivo...Indepedentemente do resultado do Concurso que se avizinha!

sábado, 14 de novembro de 2009

Receita de amor

Amor, por ser coisa feita,
Não precisa receita...
Preciso que é,
O amor nasce pronto,
Não dá prá ser a La carte...
Como entrada, sugere...
Uma voz de mulher,
Em sua inocência astuta,
Costurando assuntos vários,
Revelando, ora uma santa,
Envolta em seus relicários...
Ora, deixando no ar,
Como que a sussurrar,
Que, de uma hora prá outra,
Sabe ser uma puta...
E, como ninguém, sabe amar...

Como prato principal...
Ah... Esse prato,
Diz a regra, deve ser quente...
Mas como o amor não tem regras...
O segredo é temperar,
Usando finos temperos,
Prosa e poesia, a gosto,
Muita literatura, cinema e arte,
E, destarte, uma pitada de ensejos...
E noites inteiras, amar...
De todas as formas possíveis,
Que aí, cabe o incabível...
Se houver sucesso...
Ouvir, sem muita surpresa...
Ela dizer, baixinho...
Eu quero sobremesa...

Voltar...

Voltei... Numa véspera de feriado... Como convém a todo vagabundo, antes de sair pela noite... Escrever é um vício incurável... Na pressa... Procurei um texto... Uma poesia... Achei algo perdido... No baú das minhas histórias... Entre os fantasmas que não mais me assombram... Presos que estão, em cabides à prova de fugas... Mas não à prova de lembranças... É um fato consumado... Que algumas mulheres não se deixam impressionar pela poesia... Nem pela prosa... Voltei... E dedico este texto a uma dessas mulheres... Que está gravada em mim... Como tatuagem...