sábado, 5 de dezembro de 2009

De amizades e patês...

Parece que te conheço há muito tempo... Ainda não consegui descobrir por que... Será pelo fato de que, te mostras, às vezes, como se tivesses vivido, já, muitos anos?... Ou, talvez... Pelos intensos relatos... Quadro-a-quadro... De filmes... Por tua alma projetados... Sem medo nenhum da platéia que te contempla... Ao mesmo tempo, percebo... Pelo frescor de tua juventude e dos traços firmes... Ainda sem rugas... Do teu rosto inquieto... Com que escancaras teus sentimentos... Que estás no início do teu caminho... Com avidez, abro a lata... Degusto cada pedaço... Sem receio de minha gula... Que, neste caso, não é capital-pecado, mas privilégio... Não se trata de um simples “foie gras”, mas de um fênix-patê... E logo ao sorver os últimos bocados... A lata ressurge... Fechada e plena de rico e generoso conteúdo... Garantindo a certeza... De novas degustações e aprendizados... Amizade-patê...

Um comentário:

  1. Certa vez uma mulher me disse que sou um espírito feminino bastante antigo e que estou vivendo na Terra a minha sexta reencarnação - isto justifica uma parte, mas não me explica.

    Tive medo de platéia uma boa parte da minha vida - ainda o tenho em certas ocasiões - mas o fato de hoje me conhecer melhor me tornou semi-permeável ao desconhecido.

    Eu sou minha prioridade e me estudo todos os dias (efeito colateral da terapia). Aprendi a receita do fênix-patê que compartilho com você.

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